quinta-feira, 7 de abril de 2011

Publicação na veja


A Religião Verdadeiramente Perseguida é o Cristianismo

QUINTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2011

Por Reinaldo Azevedo
Colunista da revista Veja
Em 4/04/2011
No seu blog 

Os nazistas capturavam vilarejos na Segunda Guerra e transformavam os civis em reféns. A cada soldado alemão morto no conflito, podiam executar, sei lá, cem civis. Mas nem eles matavam pessoas sob o pretexto de que o Mein Kampf tinha sido vilipendiado… É claro que estou fazendo uma ironia macabra! É para ver se certos cérebros  ligam nem que seja no tranco! É inacreditável— ou melhor: é acreditável, mas é espantoso! — que delinqüentes intelectuais no Ocidente responsabilizem dois pastores ,  que queimaram um exemplar do Corão no EUA, pelos atentados terroristas no Afeganistão!

Com raras exceções, a imprensa ocidental teve a moralidade seqüestrada pela lógica do terrorismo islâmico. É um troço escandaloso! Durante a “revolução egípcia”, a chamada “Primavera Árabe”, que leva Arnaldo Jabor ao delírio, igrejas foram queimadas, cristãos foram assassinados pelo simples fato de… serem cristãos!, casas foram invadidas. Procurem saber o que a imprensa noticiou a respeito. Quase nada!

Atenção! Há, sim, uma religião perseguida no mundo hoje. É o cristianismo! A quase totalidade de mortes em razão de perseguição religiosa se dá contra cristãos: na Nigéria, no Sudão, na Indonésia, em quase todos os países árabes, sejam eles aliados do Ocidente ou não. Há quase dois milhões de filipinos católicos trabalhando na Arábia Saudita, fazendo o serviço que os nativos se negam a fazer. Estão proibidos de cultuar sua religião. A transgressão é considerada um crime grave. Na Nigéria, no Sudão ou na Indonésia,  não se queimam exemplares da Bíblia, não; queimam-se pessoas mesmo!

Ninguém dá a menor pelota porque, afinal, o cristianismo é considerado uma religião ocidental — o que, diga-se, chega a ser uma outra burrice histórica; está fora das “vítimas influentes”. Até a minoria Bahá-í, no Irã, tem mais prestígio. Quando digo “até”, não é para subestimar ninguém. A questão não é qualitativa, mas quantitativa. São milhões os cristãos submetidos ao regime de terror, sem que isso comova os “defensores da humanidade”. Parece que o cristianismo não merece nem o olhar caridoso nem o militante.

Não obstante, em nome da “tolerância” religiosa, os nossos “pensadores” eximem de seus próprios crimes os facínoras afegãos que saem degolando a primeira coisa que se mova — desde que estrangeira — para protestar contra a “violação” de seu livro sagrado.

A que se deve isso? Por incrível que pareça, a esquerda antiamericana, antiocidental, vê no islamismo uma espécie de aliado, ainda que regimes fundamentalistas, ainda que os comunas sejam os primeiros a ir para a forca quando os regimes  fundamentalistas se instalam. Os esquerdistas ainda não perceberam que só a democracia ocidental, que eles adoram odiar, garante-lhes a devida segurança para que possam tentar destruir a… democracia ocidental.

De resto, detesto gente covarde! E covardes protestam contra a queima de exemplares do Corão nos Estados Unidos. Os realmente corajosos vão protestar contra a queima de Bíblias em Cabul!!

Nota minha:  Coisa rara em nossos dias é ver a imprensa se posicionar a favor da igreja cristã. Quando isso acontece, merece destaque. O site Portas Abertas  elogiou  este artigo e faço o mesmo como forma de apoio.

A Palavra do dia.


Dissensão ?

Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?(1Co 3:4)

Dissensão – é o mesmo que desacordo ou discordância, divergência de posições filosóficas que afasta de forma progressiva as pessoas que pensam ao contrario; e ainda individuo que se converte a uma outra doutrina ou forma de pensar. A dissensão é o produto do egocentrismo religioso da maior parte de seus membros.No livro de Gênesis 4:1-10 conta-nos uma história que parece se repetir em nossos dias. O texto diz que Abel foi pastor de ovelhas e Caim, lavrador. Caim apresentou ao Senhor a sua oferta, produto de seu trabalho, a agricultura. Da mesma forma, Abel, que era criador de ovelhas, trouxe também a sua oferta. Abel ofereceu de suas primícias e que o Senhor se agradou de sua atitude e de sua oferta, mas rejeitou a oferta de Caim. Esta rejeição não é atribuída ao tipo de oferta, mas a uma atitude pessoal discernida por Deus. O que Deus estava vendo era à atitude do serviço. E a sua atenção em trazer o melhor para o Senhor.Alguns servos valorosos têm essa mesma atitude de Abel, oferece um serviço que é uma oferta de suas primícias, do seu empenho e dedicação, demonstrando que reconhecem que nada é seu e que tudo provém de Deus.Outros porém, sem percepção, acabam por servir e ofertar como se estivessem dando algo seu e esperando um “merecido” reconhecimento de aceitação e, ou gratidão por parte de Deus. Seus planos acabam por ser colocados acima do reconhecimento a Deus e até do amor ao próximo. No afã de realizar seus desejos, acabam por prejudicar vidas familiares,.... e no contexto há destruição, desonestidade, mentiras, manipulação de pessoas, partidarismo, rivalidade, ódio, egoísmo e outras coisas que desagradam a Deus, e acabam ainda tentando provar que o serviço que prestam ao reino de Deus esta sendo aceito pelos resultados aparentemente espirituais. Outros garantem que o seu louvor é melhor e mais importante que o trabalho do seu irmão.Todos nós somos importantes no serviço ao Senhor. Lembremos que num corpo a cabeça não pode se vangloriar por estar acima dos demais membros do corpo pois precisa do corpo para se apoiar, como também não podemos desconsiderar o (s) dedos dos pés pois são eles apóio do corpo para andar.Somos o corpo espiritual de Cristo e segundo as palavras do Senhor Jesus Cristo, nós sempre devemos estar prontos para a “concordância” (encontro de corações), visando sempre o perdão do ofensor. Ou seja, nós sempre devemos estar “concordes para o perdão”. É exatamente isso que Ele nos diz: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que porventura pedirem, ser-lhe-á concedido por meu Pai que está nos céus.”Veja então o porquê de muitas vezes pedirmos e não recebermos. Temos uma tendência natural de discordar e ainda a levar outros para nossa linha de pensamento. Daí causamos dissensão, fugimos da concordância, não nos lembramos do amor que somos devedores uns para com os outros. Querer se justificar é querer deixar o seu próximo na retaguarda. Muitas coisas se explicam mas não se justifica, pois quem pode nos justificar é o Senhor. Ele sim nos justifica e nos santifica, não so a nossa mente como também o nosso corpo que é o templo e morada do Espírito Santo.Uma pessoa com o espírito de discórdia está tão tomada de seus desejos pessoais e ambições que para ela a pureza, a paz e a santidade da igreja podem ser sacrificadas e nenhum de nós está imune contra a tentação de transformar a popularidade em orgulho, os elogios em transigência, o talento em tirania, as habilidades em vantagem e as aptidões em suposta superioridade. Daí porque devemos fazer um auto-exame: Jesus vive verdadeiramente em mim? Estou “preservando” a unidade do Corpo de Cristo, (Ef. 4:1-3)? Ou estou contribuindo para a dissensão ou partidarismo dentro da Igreja-Corpo de Cristo? Ou ficaremos com o mundo ounos posicionaremos como manda a palavra. . . . nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2:1-4). A discórdia, a dissensão e as facções não podem ter sucesso num ambiente desse.“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, (1 Co. 10:31).

A Relação entre Soberania Divina e Responsabilidade Humana




           
   Quanto à questão da soberania de Deus, as escrituras mostram de forma clara que Deus é soberano em escolher e eleger os seus (Rm 9:14-33). Ele tem misericórdia e se compadece de quem ele quer e como lhe apraz, inclusive endurecendo corações (v 18), sua soberania é indiscutível porque ele é o Deus todo poderoso e soberano sobre toda a criação. Tanto o homem como todas as coisas que foram criadas têm como propósito glorificar o Deus de toda a eternidade porque tudo foi feito por ele e para ele, portanto ele é indiscutivelmente soberano para escolher quem ele quer.
Um ponto importante que devemos considerar é a posição calvinista de que o homem após a queda ficou impossibilitado de tomar qualquer decisão quanto ao seu destino eterno. Nesta questão existem duas escolas com pensamentos bem diferentes uma da outra.
A primeira é a escola calvinista que defende a doutrina da eleição e predestinação com a ação exclusiva de Deus. Essa posição é defendida pela ala mais conservadora do calvinismo.

A segunda é a escola arminiana defendendo a contribuição do homem na escolha de dos eleitos de Deus. Essa posição apesar de ter certa aceitação por parte dos estudiosos da bíblia tem pouca base escrituristica.
Entendemos que o assunto deve ser analisado com paciência e humildade, pois ambas são escrituristicas. Como já dissemos a soberania de Deus é indiscutível, mas algumas questões precisam ser colocadas aqui.

Primeiro como Deus pode escolher a uns e desprezar a outros? Seria pela sua presciência, sabendo quem haveriam de aceitar a Cristo (arminianismo) ou pela sua soberania escolhendo quem ele quer (calvinismo).
Segundo, e o que dizer do caso de faraó onde as escrituras nos informam que num momento Deus endurece o coração de faraó, mais adiante faraó por sua vontade endurece o coração (êxodo 9; 12; 8:15). O texto é complexo e nos leva a um grande paradoxo. No entanto podemos tomar as duas posições e entende-las como escrituristicas e formar uma linha de pensamento. Fica claro, portanto que Deus é soberano e que tem os seus escolhidos desde a fundação do mundo, no entanto as escrituras anuncia a todos os homens que se arrependam e se convertam dos seus maus caminhos (Mt 4:17;Mc 1:15;At;2:38;At:17:30) estes textos e outros, nos leva a crer que Deus requer responsabilidade humana.
Soberania e responsabilidade humana se relacionam simplesmente pelo fato de que Deus em sua soberania age no coração do homem levando-o ao arrependimento. Nesse ponto de vista, a soberania de Deus e a responsabilidade humana se misturam sob o controle soberano de Deus.
Concluímos que a maneira mais equilibrada de definir essa relação é entender ambas as posições como escrituristicas, como linhas que correm paralelamente visto que as duas são verdades bíblicas.

A Palavra do dia.


A História de um Pai e de um Filho


 Havia um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o seu comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
- Se você, meu filho, mudar seu comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um belo carro de presente... Por causa desse carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
Mas, o pai, embora feliz, ainda tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversa sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel e isso poderia ser um mal sinal. O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Tinha sido aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel prometido.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote e, para sua surpresa, havia ali "apenas" uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado com o pai, e nada mais disse. A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava noticias para a família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Em todo esse tempo, as tentativas do pai para reatar os laços sempre foram em vão. Até que um dia o pai, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu e veio a falecer.
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, aquela Bíblia que tinha sido o último presente do pai, e que ele havia deixado para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
-"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha o carro que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Agora, corroído pelo remorso, o filho cai em profundo pranto. E a carta ainda finalizava assim:
- "Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um cheque escondido."

Fonte: internet