sábado, 16 de abril de 2011


A Ressurreição de Jesus

Nossa Vitória Plena
Vem ai a chamada semana santa, quantos muitos daqueles que cristãos se dizem ser, estarão seguindo a tradição da religião tradicional, celebrando a ressurreição de Jesus Cristo com todos os rituais programados para aquela semana. Por ventura, Jesus não morreu uma só vez para expiar os pecados dos homens que, arrependidos O aceitam como único e suficiente salvador? Não ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana para nunca mais morrer? Por que então celebrar a morte e a morte e a ressurreição de Jesus Cristo anualmente, numa semana exclusiva, impregnada de paganismo e tradição? Não, não é bem assim que as Escrituras Sagradas apresentam a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Bem sabemos que Ele viveu entre nós humanos aproximadamente 33 anos, sem pecado, imaculado, pois como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, não podia apresentar nenhum defeito. Mas, verdade é que Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, segundo o apóstolo Paulo (Rm 4.25). 

Os fundadores de religião morreram, mas enquanto em vida nunca prometeram reviver, escreveram sobre conduta moral, religião, eternidade etc., mas nunca afirmaram que haviam de morrer e ressuscitar. Diferentemente de Jesus cristo que ,enquanto com vida ao lado dos seus discípulos e das multidões,afirmava sua morte e ressurreição.

Na verdade, o cristianismo não teria nenhum sentido e nem teria triunfado nestes dois mil anos, se Jesus não houvesse morrido e ressuscitado. Seria apenas uma religião a mais, desprovido de fé e esperança numa eternidade feliz para alma. Jesus, como Deus encantado, não só falou do Céu como lugar de felicidade eterna, mas prometeu a todos quantos O receberem como Senhor e salvador. Ele, voluntariamente entregou a sua vida pelos mais vis pecadores, assegurando-lhes uma vida melhor e mais feliz na eternidade com Deus e os seres angelicais.  Mas, a vitória não está somente na sua morte pelos homens, e sim, na sua ressurreição dentre os mortos. Ai de nós, homens e mulheres que servimos ao senhor Jesus se Ele não houvesse ressuscitado!

A ressurreição de Jesus é a nossa vitória plena, dando-nos a esperança da ressurreição dos nossos irmãos antepassados e a certeza absoluta que teremos um corpo semelhante ao seu, pois assim como Ele é nós havemos de vê-lo.

O apóstolo Paulo é muito enfático quando escreve suas epístolas aos coríntios e aos tessalonicenses e assegura a ressurreição dos que morreram em cristo. Ora, como Cristo morreu e ressuscitaram, os que morreram em cristo também hão de ressuscitar. Essa é a nossa vitória completa garantida por Jesus e seus apóstolos.

Portanto, a ressurreição de Jesus cristo é o triunfo, a vitória plena do Cristão, tendo por base o testemunho vivo das Escrituras e a confirmação do Espírito santo que Ele enviou para ficar conosco como seu substituto enquanto a igreja peregrinar neste mundo.

Pr MARTIM ALVES DA SILVA é o líder da Assembléia de Deus em Mossoró (RN), vice-presidente da CEMADERN (Convenção Estadual de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte), membro da União de Ministros Evangélicos do Nordeste (UMADENE) e membro do Conselho de Doutrina da CGADB.

FONTE: Jornal A Voz da Assembleia de Deus

A maneira do cristão se vestir


Muito se tem comentado sobre as vestes dos cristãos. Como nós cristãos devemos nos vestir, de tal maneira que não causemos escândalos aos descrentes e não comprometamos a doutrina bíblica.
Uns dizem que as nossas vestes nada têm a ver com a salvação, pois esta é unicamente pela graça de Deus, o que indubitavelmente é verdade. Tanto que vemos as mais diferentes maneiras de se vestir dos cristãos.
Aliás, quando estamos falando de cristãos, estamos nos referindo aqueles que dizem ser salvos e vão para o céu depois da morte, especialmente os evangélicos que pregam a salvação unicamente em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Agora vamos falar das vestes ou da maneira de se vestir de uma pessoa salva em Cristo. Todo nosso ser pertence ao Senhor Jesus Cristo - espírito, alma e corpo. Nós evangélicos devemos cuidar muito bem do corpo, pois conforme a Bíblia “1Co 6.19-20: Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o preço.
Portanto, usem o seu corpo para a glória dele”. Nosso corpo como santuário do Espírito Santo, deve estar vestido decentemente, de modo que Deus seja glorificado quando os de fora olharem para nós, pois não pertencemos mais ao reino deste mundo, mas ao reino de Deus. Pedro na sua primeira epístola universal declara enfaticamente “... exorto-vos, como a peregrinos e a forasteiros. ... ( I Pedro 2:11)”. Ora, se somos peregrinos e forasteiros, tudo em nós deve ser diferente: linguagem, trajos, usos e costumes etc.
O corpo do verdadeiro cristão, não é somente um santuário, mas um instrumento e um vaso usado por Deus. Então, as vestes cristãs devem ser compatíveis com uma vida santificada, e não conforme os padrões impostos pelo mundo. Referimo-nos, especialmente as nossas amadas irmãs que, por professarem uma vida piedosa, devem se vestir conforme a recomendação de Paulo “Quero que as mulheres sejam sensatas e se vistam com decência e simplicidade (ITm 2.9ª)”
As roupas sensuais outrora estavam lá fora, no mundo, mas infelizmente agora tem entrado em nossas igrejas e isso tem entristecido o coração de Deus e a nós pastores também que zelamos pela santidade da igreja. Muitas das nossas irmãs estão identificadas com os padrões morais e éticos da sociedade que é hostil a Deus e a Sua palavra. Como já dissemos anteriormente, as vestes não salvam ninguém, somente Jesus Cristo salva, mas uma vez salvo, tudo tem a ver com esta salvação, o espírito, a alma e o corpo. Vestimos o interior com vestes de salvação e o exterior, a saber, o corpo com vestes que o resguardem da lascívia e da concupiscência dos olhos.
As mulheres que professam Jesus Cristo como senhor de suas vidas, à luz da Palavra de Deus, devem manter distância das modas femininas deste presente século que expõem o corpo ao pecado através de vestimentas provocantes para seduzir o sexo oposto. Neste sentido, Paulo diz: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus (I Co 10.32)”. Seguindo nossa recomendação doutrinária e assembleiana, nossas irmãs não devem vestir roupas que comprometam sua pureza, caráter e testemunho cristãos. Lembre-se; sua maneira de se vestir identifica quem realmente você é. Que Deus nos abençoe!
Pr. Martim Alves



O Homem Invisível





Nunca imaginei como seria ser invisível. Como seria passar despercebido por todos. Antes tinha meu espaço, meu lugar, meus amigos, minha família, meu trabalho. Acredito que também jamais percebi quem era aqueles homens, mulheres e crianças, seres “humanos invisíveis” que moravam nas ruas, até estar (ou desaparecer) com eles.
Um dos maiores medos do homem pós-moderno é o de ir e vir e não ser percebido. Vivemos dias em que os holofotes da exposição são buscados, a fama, o sucesso, o reconhecimento e etc. Em nome de um minuto de aparição pública e/ou na mídia, muitos acabam vendendo todos os princípios, morais, éticos, religiosos e culturais.
Não é possível para você que ler experimentar a sensação de ser “invisível”, de ser rejeitado ao entrar em um restaurante, de ser expulso dos lugares públicos, simplesmente por não fazer parte da sociedade que valoriza mais as coisas do que as pessoas.
Onde durmo não é mais frio do que o coração daqueles que por mim passam. O meu dia é tão vazio. Ninguém jamais me perguntou por que estou nas ruas? Por que não tenho onde morar? Por que não tenho roupas limpas? Por que às vezes não tomo banho? Por que não tenho uma família?
Neste meu mundo fora da realidade dos transeuntes, tão próximo, porém com barreiras intransponíveis... Não tenho nome, não tenho endereço, não tenho um lugar para ir, também não sei de onde vim nem para onde vou! Um homem invisível não pode ser alguém, pois não há como ser um ser social, quando não há nenhum grupo para eu me relacionar, somente os outros invisíveis desta sociedade excluidora que torna homens descartáveis, menos preciosos do que argila e metal.
Condenaram-me a sob-viver. Sou obrigado a comer com os ratos. Dormir nos esgotos. Nos lugares mais terríveis. Pergunto-me: O que fiz para ser assim tratado? Por que sou obrigado a roubar para pegar em algum dinheiro? Por que não posso trabalhar? Por que me reduziram a este lixo que não pode ser reciclado? Junto lixo para ser reutilizado, mas não há espaço para mim. Por que preciso permanecer apodrecendo aqui neste lixo? O que fizeram de mim? Será que além de mim alguém ainda me ver?
Eu não nasci assim. Eu não cresci assim. Eu não pedi para ser isso... Não suporto mais ser um Homem Invisível!