quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dp.Antonio Jacome se defende das acusações


ESCANDALO

Pr. Antonio Jacome
Bas­tou vazar a in­for­ma­ção de que o de­pu­ta­do es­ta­dual An­tô­nio Já­co­me (PMN) foi ex­pul­so do alto pas­to­ra­do da Igre­ja Evan­gé­li­ca por um su­pos­to adul­té­rio e ainda por in­cen­ti­vo a prá­ti­ca de abor­to ile­gal para se ruir a ima­gem do político-religioso e para co­me­ça­rem as re­per­cus­sões no ple­ná­rio da As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va.
Na tarde de ontem, vá­rios de­pu­ta­dos saí­ram em de­fe­sa do par­la­men­tar. O pre­si­den­te da Casa, de­pu­ta­do Ri­car­do Motta (PMN), co­le­ga de par­ti­do, foi um dos que se so­li­da­ri­zou com Já­co­me. "Re­ce­ba nossa so­li­da­rie­da­de. Quero que trans­mi­ta a dona Edna, sua es­po­sa, a seus fi­lhos, e re­ce­ba o apoio do seu amigo, do seu com­pa­nhei­ro. Eu me vin­cu­lo ao sen­ti­men­to do­lo­ro­so que ora passa nesse mo­men­to di­fí­cil da sua vida".
Ou­tros par­la­men­ta­res lem­bra­ram da vida po­lí­ti­ca do de­pu­ta­do sem­pre li­ga­da à re­li­gião e sem nunca ter res­pon­di­do a um pro­ces­so ou in­qué­ri­to. 
Mas em sua pró­pria de­fe­sa, Já­co­me cho­rou, negou todas as acu­sa­ções, disse estar pas­san­do por um dos mo­men­tos mais di­fí­ceis de sua vida e re­ve­lou estar sendo ví­ti­ma de chan­ta­gem e ex­tor­são. "Estou sendo chan­ta­gea­do, so­fren­do ex­tor­são. Que­rem atri­buir a mim mons­truo­si­da­des que eu nunca fiz e es­pe­ro nunca fazer. Sou vis­ce­ral­men­te a favor da vida. Não é fácil ver o nome ex­pos­to como al­guém que possa per­pe­tuar tais atro­ci­da­des. Estou in­dig­na­do", de­cla­rou.
Já­co­me se lem­brou do rom­pi­men­to po­lí­ti­co com Ro­bin­son Faria (PMN), atual pre­si­den­te da le­gen­da, que não o apoiou du­ran­te o plei­to, du­ran­te as ar­ti­cu­la­ções para com­po­si­ção da nova Mesa Di­re­to­ra e na es­co­lha do novo líder do par­ti­do. "Você se tor­nar o de­pu­ta­do mais vo­ta­do do Es­ta­do sem ter ajuda par­ti­dá­ria, sem ter um pa­dri­nho po­lí­ti­co. A quem in­te­res­sa atin­gir a minha honra, a his­tó­ria de 20 anos de vida pú­bli­ca? Nunca res­pon­di a um pro­ces­so, nunca fui in­di­cia­do. Ten­tam atin­gir minha honra".
Ainda ontem, Já­co­me disse que a in­for­ma­ção é men­ti­ro­sa, afir­man­do que faz parte de uma es­tra­té­gia po­lí­ti­ca para aca­bar com sua ima­gem. "Isso é uma men­ti­ra. É uma ação po­lí­ti­ca para ten­tar me atin­gir. Trata-se de ca­lú­nia e di­fa­ma­ção", ga­ran­tiu. A equi­pe de re­por­ta­gem ten­tou en­trar em con­ta­to mais uma vez com o de­pu­ta­do, mas sem êxito. Fon­tes da As­sem­bleia, ga­ran­tem que o de­pu­ta­do já está se ar­ti­cu­lan­do para pro­var ino­cên­cia e pro­ces­sar quem su­pos­ta­men­te in­ven­tou a in­for­ma­ção.
PERDÃO
O vereador Daniel Gomes (PMDB) pede que a igreja Assembleia de Deus perdoe o deputado estadual Antônio Jácome (PMN), que foi punido sob acusação de adultério e incitação ao aborto.
O peemedebista se disse chocado com a notícia, mas defendeu que a Assembleia de Deus perdoe o integrante.  "É um assunto particular. Um fato isolado. Estou dando a mão a ele. Já disse a ele em telefonema. Parabenizei-o pelo discurso de ontem (terça-feira). Ele se saiu muito bem. Eu já o perdoei assim como Deus e a igreja também vai perdoá-lo", declarou.
O vereador disse não acreditar que Jácome tenha pedido para que alguém faça um aborto. "Jácome não fez isso. Ele reconheceu que adulterou e recebeu a punição", afirmou.
O parlamentar disse que continua aliado político do peemenista. "Sigo sendo um liderado de Antônio Jácome. Ele merece o nosso perdão porque é um homem bom que cometeu um erro. Foi um fato isolado", explicou.
Para Daniel Gomes, o capital eleitoral de Antônio Jácome entre os evangélicos não será abalado. "Ele atingiu a comunidade, mas acredito que vai dar a volta por cima", avaliou.
Segundo Daniel Gomes, a punição ao deputado não é definitiva. "Ele ficará cinco anos impedido de atuar como pastor e um ano disciplinado (limitado a apenas assistir aos cultos)", concluiu.
Fonte:Correio da Tarde e O Mossoroense

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