Jesus entre o templo da Dispensação da Lei e os templos da Dispensação da Graça
Abaixo, exponho as respostas das perguntas formuladas no texto anterior. De alguma forma, espero trazer alguns esclarecimentos sobre a diferença de relacionamento de Jesus com os judeus e com os cristãos.
Na Dispensação da Lei, o Espírito se manifestava aos homens de maneira restrita e proporcional. Na Dispensação da Graça não há restrições.
Os judeus comuns eram dependentes dos ministérios de sacerdotes, juízes e profetas para se relacionar com Deus. Os sacerdotes levitas ministravam no interior do Tabernáculo e do Templo, erguido em Jerusalém, na área chamada Santo dos Santos, sendo que o povo era representado perante o Senhor através da figura deles (1ª Crônicas 6.32, 49; Lucas 1.8-9).
Vemos a restrição de relacionamento entre Deus e os homens muito bem descrita no detalhe da porção do Espírito sobre os ministérios dos profetas Elias e Eliseu (2º Reis 2.9).
Por meio de juízes, Deus livrava o povo que o servia (Juízes 2.16).
A Dispensação da Graça ampliou o relacionamento de Deus com os homens, essa nova fase iniciou quando Jesus morreu na cruz e o véu do Templo foi rasgado de cima para baixo (Mateus 27.51). Após o sacrifício e ressurreição do Senhor, o ser humano não precisa de um endereço específico para adorar a Deus (Lucas 4.19-24). Não existe mais o véu da separação, o cristão não precisa mais de um sacerdote humano para mediar sua relação com Deus (Hebreus 10.19; 1ª Timóteo 2.5).
Graças a Deus! Hoje todo aquele que aceita Jesus e O entroniza em seu coração como Senhor, ou seja, ama a Deus acima de tudo e todos e ama ao próximo como a si mesmo, é templo de Deus (1ª Coríntios 6.19). E é possível ser cheios do Espírito de Cristo, pois Ele quer morar em todos os corações (Romanos 8.9; Atos 7.48). Sendo morada do Senhor, temos condição de chegar ao trono da graça e pedir graça, solicitar o que precisamos, numa relação direta com o Criador (Hebreus 4.16).
E.A.G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário